O (“neo”)racismo impressiona cada vez mais! Junto a ele, muitas outras formas de discriminação e violência simbólica ou mesmo física se espalham pelo mundo. Parecem renascer das suas tumbas. Começamos a navegar na internet ou acompanhamos o jornalismo da TV e logo aparecem cenas impressionantes de diversos tipos de agressões racistas xenófobas e de gênero! Até quando?

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Ou pior: no cotidiano social encontramos pessoas dispostas a alegrar superioridade sobre os outros pela cor da pelo, pelo “tipo” de cabelo, pela nacionalidade ou pela forma como escolheu amar. Sucedeu  diante de mim em um shopping center. Uma respeitável e “fina” senhora branca, já de certa idade, tratava mal um jovem trabalhador preto com insinuações… O jovem ficou atônito. Intervi como cidadão lembrando a legislação nacional. Ela se retirou.

“AS PESSOAS ESTÃO LOUCAS”

Após esta intervenção cidadã, escutei a frase que aparece aspeada acima. Discordei. “As pessoas estão  revelando sem vergonha a própria estupidez”, retruquei. Saí dali matutando. Ninguém nasce racista, como lembrou o memorável líder sul-africano Nelson Mandela. Hoje, porém, já sabemos que há uma rede internacional de organizações que busca criar influenciadores para a divulgação de um pensamento deliberadamente brutal. Nós podemos muito mais no combate cidadão a isto!

DEMOCRACIA E RELIGIÃO

Não se vê uma reação forte das democracias contra a ascensão desse pensamento reacionário tão próximo ao nazifascismo.  Certas lideranças religiosas também não parecem dispostas a comprar esta briga. No cristianismo, muitos temem desagradar as super conservadoras igrejas neopentecostais com todo o seu poder de mídia. Precisamos alargar o debate para ganhar estes e outros setores da Sociedade Civil para um novo movimento social: o dos antirracistas! É preciso voltar a combater preconceitos que julgávamos superados…

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